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  • Mai

    22

    2025
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Empresas captaram o recorde de R$ 202 bilhões no mercado de capitais!

As ofertas no mercado de capitais somaram o valor recorde de R$ 202,0 bilhões no primeiro quadrimestre, com um crescimento de 1,8% na comparação com o mesmo intervalo no ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Considerando apenas abril, o montante atingiu R$ 47,4 bilhões. O patamar inédito na série histórica iniciada em 2012 foi puxado pelo desempenho das debêntures, que também alcançaram o maior volume já registrado para os quatro primeiros meses do ano: R$ 126,4 bilhões, com alta de 13,7% ante igual período em 2024. A maior parte dos recursos captados foi destinada para investimentos em infraestrutura (41,6%) e o prazo médio chegou a 9,9 anos, bem acima dos 7,7 anos contabilizados nesse intervalo no ano anterior. 

As ofertas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) também se destacaram, chegando ao valor recorde de R$ 24,6 bilhões, 25,7% acima do registrado entre janeiro e abril do ano passado, com um tíquete médio de R$ 78 milhões.

Já as notas comerciais totalizaram R$ 8,2 bilhões, com uma expansão de 39,5% na comparação com o mesmo período de 2024. As empresas de capital fechado responderam por 55,2% do montante e as sociedades limitadas pelos 44,8% restantes, o que sinaliza que o instrumento, criado para ser uma alternativa de financiamento com emissões menos burocráticas, está sendo usado por empresas de menor porte.

“Os dados mostram não só que o mercado de capitais se consolidou como fonte de financiamento para a economia real do País, mas também contribui para viabilizar projetos de empresas de diversos tamanhos, com um leque de produtos diversificado”, afirma o presidente do Fórum de Estruturação de Mercado de Capitais da Anbima, Guilherme Maranhão.

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) captaram R$ 15,4 bilhões e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) somaram R$ 9,3 bilhões, com redução de 32,5% e 28,5%, respectivamente, na comparação com o primeiro quadrimestre de 2024. Entre os instrumentos híbridos, os Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs) totalizaram R$ 12,4 bilhões, com queda de 38,4% em relação ao mesmo período de 2024. Já os Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagros) chegaram a R$ 1,7 bilhão em ofertas, com um salto de 82,1% no volume nesse comparativo.

Na renda variável, os follow-ons registraram R$ 2,9 bilhões, com operações em março e abril.

Mercado externo 

No mercado externo, as ofertas de renda fixa atingiram US$ 12,2 bilhões, com aumento de 10,8% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. Entre os tipos de emissores, as empresas lideraram, respondendo por 57,3% do total, com as instituições financeiras ficando com 22,5% e a República com 20,2%.

Fonte: https://diariodocomercio.com.br/
 

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